PROJETOS EM ANDAMENTO
Manejo racional de abelhas indígenas sem ferrão entre agricultores familiares do nordeste do Estado do Pará
Patrocínio: Edital CT-Agro/MDA/MCT/CNPq Nº 020/2005 - Apoio a Projetos de Geração e Disponibilizaçãode Tecnologias de Base Ecológica Apropriadas à Agricultura Familiar
Código Embrapa: (não definido)
Processo: 553729/2005-5
Coordenador: Dr. Giorgio Cristino Venturieri
Colaboradores: Dr. Álvaro Alberto de Araújo (UFPA), MSc. Marco António Nobre Pontes (UFPA), Dra. Márcia Correa Rego (UFMA), Sandra Maria Silva (CAOEPA)
Código Embrapa: (não definido)
Processo: 553729/2005-5
Coordenador: Dr. Giorgio Cristino Venturieri
Colaboradores: Dr. Álvaro Alberto de Araújo (UFPA), MSc. Marco António Nobre Pontes (UFPA), Dra. Márcia Correa Rego (UFMA), Sandra Maria Silva (CAOEPA)
RESUMO: A região do Nordeste Paraense é constituída principalmente de vegetação secundária debaixo porte e diferentes cultivos de culturas alimentares, destacando-se mandioca, milho, feijão. A vegetação natural está limitada a florestas de mangue, de várzea, de igapós e de matas ciliaresde igarapés, inapropriadas a agricultura tradicional. A intensa utilização da terra, decorrente do aumento populacional, provocou a divisão dos lotes e a diminuição do período de plantio da agricultura itinerante. Esta prática induziu o declínio da produtividade agrícola, expressa pela diminuição da fertilidade do solo e perda de nutrientes, inviabilizando a economia agrícola tradicional. As populações do interior da Amazônia costumam derrubar árvores para a extração demel, provocando a morte da abelhas e a derrubada das árvores que elas habitavam. Agindo desta maneira produzem mel de baixa qualidade, com impurezas e contaminado por organismos patogênicos, inviabilizando a sua comercialização formal e provocando danos ambientais. Tanto a vegetação secundária como as de matas inundáveis, possuem qualidades que favorecem a criação das abelhas, contendo uma flora diversificada e rica em recursos para as abelhas. A região também apresenta uma grande diversidade de abelhas nativas, boas produtoras de mel. O objetivo da proposta é estimular os produtores locais a utilizar recursos naturais através do manejo sustentável e racional das abelhas indígenas sem ferrão, fornecendo um mel de melhor qualidadehigiênica, orgânico, ecologicamente correto, de alto valor nutricional e econômico. As metas da proposta são: Estudar a biologia de três espécies de abelhas sem ferrão; Confecção de 400 caixas; Impressão de 1000 livros; Capacitação de 40 famílias (através de cursos e assistência técnica); Enriquecimento do pasto apícola através da produção de mudas para distribuição; Construção de um meliponário modelo e de produção de matrizes na Embrapa Amazônia Oriental e Repasse de tecnologia de colheita, embalagem e comercialização de mel e pólen.
PROJETOS CONCLUÍDOS
Alternativas de sustentabilidade à comunidade na Unidade de Conservação em estabelecimento, Balsas-Maranhão.
Patrocínio: CNPq
Código Embrapa: (não definido)
Processo: 505503/04 - 2
Coordenador: Dra. Márcia Maria Corrêa Rêgo.
Colaboradores: Dra. Patrícia Albuquerque (UFMA), Dr. Nivaldo Figueredo (UFMA), Dra. Larisa Barreto (UFMA), Dr. Giorgio Venturieri (Embrapa Amazônia Oriental).
Código Embrapa: (não definido)
Processo: 505503/04 - 2
Coordenador: Dra. Márcia Maria Corrêa Rêgo.
Colaboradores: Dra. Patrícia Albuquerque (UFMA), Dr. Nivaldo Figueredo (UFMA), Dra. Larisa Barreto (UFMA), Dr. Giorgio Venturieri (Embrapa Amazônia Oriental).
Objetivos:Criar alternativas de sustentabilidade para a comunidade, no entorno da unidade em estabelecimento e complementar os estudos técnicos necessários para a criação desta unidade de proteção integral na Serra do Gado Bravo, Balsas, Maranhão. Objetivos específicos: 1- Inventariar, diagnosticar e selecionar espécies deabelhas sem ferrão para a criação; 2- Avaliara técnicas de manutenção e implantação de meliponários; 3- Estudar a produção do mel e pólen e métodos de armazenamento destes produtos; 4- Capacitar e treinar os produtores nas atividades de meliponicultura regional; 5- Relatar sobre os substratos de nidificação; 6- Fazer análise polínica dos potes das colméias inventariadas e/ou a serem selecionadas.
Produção, caracterização e tecnologia aplicada a méis de abelhas indígenas semferrão produzidos por pequenos agricultores na Amazônia
Patrocínio: MCT/MDA/SECIS/SAF/EMBRAPA - Seleção de Projetos para Disponibilização e Apropriação deTecnologias para Agricultores Familiares Brasileiros
Código Embrapa: 04.05.0.81.00
Coordenador: Dr. Giorgio Cristino Venturieri
Colaboradores: Instituto Agroecologico da Amazônia - IAAM
Código Embrapa: 04.05.0.81.00
Coordenador: Dr. Giorgio Cristino Venturieri
Colaboradores: Instituto Agroecologico da Amazônia - IAAM
Manejo de polinizadores autóctones de açaízeiro (Euterpe oleracea Mart.) na Amazônia Oriental
Patrocínio: PROBIO/MMA - FUNAGRI (Valor financiado: R$ 125.666,70)
Código Embrapa:03.0203.900.00
Período: Set/2004 - Agos/2005
Coordenador: Dr. Giorgio Cristino Venturieri
Colaboradores: Dr. Oscar Lameira Nogueira, MSc. José Edmar Urano de Carvalho, MSc. Silvane Tavares Rodrigues
Código Embrapa:03.0203.900.00
Período: Set/2004 - Agos/2005
Coordenador: Dr. Giorgio Cristino Venturieri
Colaboradores: Dr. Oscar Lameira Nogueira, MSc. José Edmar Urano de Carvalho, MSc. Silvane Tavares Rodrigues
RESUMO: O açaizeiro é uma palmeira nativa da Amazônia, largamente utilizada pela população debaixa renda, que o comercializa, em sua maioria, informalmente. Segundo IBGE (2002) o açaí é o produto florestal não madeireiro mais importante da região amazônica e terceiro maior do Brasil.Devido ao aumento do consumo local e a exportação para outros estados brasileiros, foi grande o aumento das áreas plantadas, em sua maioria, no nordeste paraense. O nordeste paraense, pela sua antiga ocupação, é detentor das áreas mais alteradas de toda a região amazônica. Nestas áreas, as populações de abelhas do gênero Melipona, polinizadores naturais do açaizeiro, estão ameaçadas, principalmente, pela falta de árvores com ocos, necessárias a sua nidificação. Apesar da existência de vasta literatura sobre diversos aspectos da biologia das abelhas sem ferrão brasileiras (Soares & De Jong 1992), poucas são as iniciativas que tiveram por objetivo investigar o potencial econômico destas abelhas, seja para produção de mel ou seu emprego na polinização deculturas agrícolas. Os meliponíneos constituem grupo muito diversificado de abelhas, ocorrendo em toda a região tropical do globo, mas é na região amazônica que é encontrada a maior diversidadede espécies. Conseqüentemente, este grupo é responsável pela polinização de um grande númerode plantas nativas. Os meliponíneos são insetos sociais que vivem em colônias perenes, adaptando-se muito bem em ninhos artificiais, o que facilita o seu manejo na polinização dirigida. São adaptadas a visitar um grande número de plantas, não possuem ferrão, podem ser facilmente transportadas. O objetivo geral da proposta é revisar a biologia reprodutiva do açaizeiro, consolidar e divulgar um método de criação e multiplicação de ninhos de duas espécies (Melipona fasciculata eM. flavolineata) e avaliar a influência de sua introdução no aumento da produção de frutos.
Meliponicultura na Floresta Nacional do Tapajós: Uma Doce Alternativa.
Patrocínio: ProManejo/FLONA-Tapajós/MMA - ASMIPRUT (Valor financiado:R$ 200.429,00)
Código Embrapa: 03.04.0.01.41-00
Período: Out/2004 - Mar/2006
Coordenador: Zedequias Pedroso da Silva (ASMIPRUT)
Colaboradores: Dr. Giorgio Venturieri (Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA), José Fernando Santos Rebello (IBAMA-Floresta Nacional do Tapajós, Santarém, PA).
Código Embrapa: 03.04.0.01.41-00
Período: Out/2004 - Mar/2006
Coordenador: Zedequias Pedroso da Silva (ASMIPRUT)
Colaboradores: Dr. Giorgio Venturieri (Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA), José Fernando Santos Rebello (IBAMA-Floresta Nacional do Tapajós, Santarém, PA).
RESUMO: A FLONA do Tapajós está localizada na área rural dos Municípios de Belterra e Aveiro, oeste do Pará. Residem dentro da FLONA 1.100 famílias distribuídas em comunidades às margens do rio (ribeirinhos) e de estradas (planalto). São populações tradicionais, em sua maioria caboclos, que produzem para subsistência e vivem da caça, pesca artesanal, coleta de produtos da floresta, plantio da mandioca e lavouras regionais, baseando-se a agricultura no sistema de corte e queima, gerando poucos excedentes para a comercialização, e como conseqüência, uma escassa circulação de moeda que limita estas populações a uma renda per cápita ao nível de subsistência. A pouca renda familiar é resultado direto do baixo preço dos produtos comercializados e da pequena expressão das alternativas econômicas até então implementadas. A farinha, principal produto que chega ao mercado, além de sofrer com a redução do preço no país como um todo, tem baixa qualidade e alto custo de transporte. Através do Diagnóstico Rural Participativo (DRP) realizado pelo IBAMA/PROMANEJO em julho de 2003 na FLONA Tapajós, detectou-se como uma dasdemandas dos agricultores, a criação de abelhas. A Associação Intercomunitária, em parceria com técnicos da Embrapa e do IBAMA, mobilizou-se e organizou reuniões com os interessados de várias comunidades para a elaboração do presente do projeto. A proposta busca diversificar a renda das famílias envolvidas, através do uso múltiplo da floresta, sendo um projeto piloto e inovador na FLONA do Tapajós, tendo como modelo projetos semelhantes já implantados pela EMBRAPA e pelo INPA em outras regiões da Amazônia. Tradicionalmente as populações ribeirinhas e indígenas da FLONA Tapajós coletam mel para venda e, principalmente, para servir de meio para remédios e mezinhas. O mel de abelha, quando coletado e armazenado adequadamente não é perecível, podendo ser estocado, transportado e comercializado conforme a melhor conveniência. Nas comunidades ribeirinhas do rio Tapajós o mel de abelhas indígenas vem sendo normalmente coletado de maneira predatória, com a derrubada das árvores, coleta do mel e conseqüente mortede seus ninhos. O mel obtido desta maneira é de baixa qualidade, impedindo sua comercialização formal. Apesar disso, existe a tentativa de manejo, em que ninhos coletados na mata, são transportados para próximo de suas casas e posteriormente transferidos para caixas rústicas, visando à continuidade de extrações futuras. Neste último caso é freqüente a morte das colônias,devido à falta de conhecimento sobre a biologia e correto manejo das diferentes espécies existentes, persistindo a baixa qualidade do mel, que é coletado sem higiene, provocando sua fermentação e alterações em seu sabor, aroma e aparência. O manejo racional de abelhasindígenas é pouco difundido, apesar dos excelentes resultados de projetos pilotos orientados pela Embrapa Amazônia Oriental e Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia nos Estados do Pará e Amazonas respectivamente. O manejo racional além de propiciar o aumento da quantidade e qualidade do mel produzido, facilita a multiplicação das colônias, diminuindo a necessidade da retirada de ninhos da floresta. Dentro do conceito de se desenvolver práticas de uso múltiplo economicamente viáveis, ecologicamente sustentáveis e socialmente justas, a meliponicultura se enquadra excelentemente dentro dos conceitos de diversificação e melhor uso das terras da Amazônia. É uma atividade que pode ser integrada a plantios florestais, de fruteiras e/ou culturasde ciclo curto, contribuindo no aumento do uso múltiplo da floresta e renda do comunitário.
WebBee: Uma rede de informações sobre biodiversidade brasileira
Patrocínio: CNPq/SocInfo
Período: Dez/2001 a Nov/2003
Coordenadores: Dr. Antônio Mauro Saraiva (EP/USP); Dra. Vera Lúcia Imperatriz Fonseca (IB/USP)
Período: Dez/2001 a Nov/2003
Coordenadores: Dr. Antônio Mauro Saraiva (EP/USP); Dra. Vera Lúcia Imperatriz Fonseca (IB/USP)
OBJETIVO GERAL: Desenvolver um sistema de informação sobre meliponíneos para acesso via internet, denominado WebBee, integrando informações em textos, imagens e vídeos sobre a biologia e criação de abelhas e seu habitat em webpages padronizadas, que visem atender àdemanda de disponibilização em conteúdos em português para educação a distância. Trabalhar-se-á com textos para crianças, adultos leigos criadores de abelhas, além de informações paraórgãos públicos.
Manejo de Florestas Secundárias para Agricultores Familiares do Nordeste Paraense
Valor Financiado: US$ 275.000,00. Patrocínio: PROMANEJO/PPG7
Código na Embrapa: 08.2002.041
Período: Jun/2001 - Jun/2003
Coordenadora: MSc. Marli Mattos e MSc. Maria do Socorro Gonsalves Ferreira (CPATU)
Valor Financiado: US$ 275.000,00. Patrocínio: PROMANEJO/PPG7
Código na Embrapa: 08.2002.041
Período: Jun/2001 - Jun/2003
Coordenadora: MSc. Marli Mattos e MSc. Maria do Socorro Gonsalves Ferreira (CPATU)
RESUMO - As florestas secundárias compreendem a vegetação lenhosa que se desenvolve após a vegetação original ter sido retirada. Devido o crescente desmatamento para o desenvolvimento deagricultura e pecuária nos trópicos úmidos a área total de florestas secundárias tem aumentado significativamente. A importância econômica das florestas secundárias também está aumentando, por constituir-se em fontes de diversos produtos úteis, tais como: frutos comestíveis, plantas medicinais, materiais para construções, forrageiras para animais e madeiras para serrarias. É também um recurso de considerável importância ecológica, em temos de crescimento florestal, acumulação de biomassa, benefícios hidrológicos e manutenção da biodiversidade e também são importantes reservatórios de carbono da atmosfera. Segundo alguns autores, se diminuiria consideravelmente a pressão às florestas primárias se as florestas secundárias pudessem ser manejadas sustentavelmente para satisfazer algumas das necessidades humanas que estimulam a conversão das florestas primárias. Estudos recentes na Amazônia brasileira tem demonstrado a potencialidade econômica e ecológica da espécie Vochysia maxima Ducke, em floresta secundária de40 anos de idade, desenvolvida após abandono do cultivo de seringueira (Silva et al, 1985; Oliveira, 1995). Também na Amazônia peruana vários estudos tem demonstrado o potencial das florestas secundárias (Ríos, 1990; Reynel et al, 1989; Zevallos et al, 1990). Mesmo após sucessivos ciclos de corte e queima, a floresta continua se regenerando, prestando importantes serviços ambientais e econômicos, tais como, manter cerca de um terço das espécies das florestas primárias e um quase igual número de animais, prover madeira para usos diversos, plantas medicinais e apresentar um grande número de espécies melíferas (Vieira et al, 1996; Oliveira, 1997). Baar et al (1993) estudou a diversidade de sucessões secundárias, em função da idade e diferentes formas de uso anterior, na região Nordeste do Estado do Pará. Em vegetação secundáriade 30 anos após o cultivo de pimenta do reino, foram encontradas diversas espécies tidas como comerciais, assim como, várias espécies de plantas medicinais. Por outro lado, as florestas secundárias são recursos existentes em quase a totalidade das unidades agrícolas, principalmente na região Nordeste paraense, de onde as populações rurais tiram inúmeros produtos. Segundo estudo recente na região 10% da renda bruta produzida nas propriedades agrícolas familiares provém das florestas secundárias (fibras, sementes, frutos, madeira para construção, carvão etc.). Em Bragança e Capitão Poço, mais da metade da renda proveniente da floresta secundária é dinheiro em efetivo, proveniente da venda de diversos produtos (Smith et al, no prelo). A existência desse recurso fornece a oportunidade para um manejo que possa produzir benefícios que justifiquem sua manutenção e contribuam para diminuir ou deter o uso insustentável do solo em áreas de florestas naturais. Apesar de que as florestas secundárias não substituem inteiramente as florestas primárias, seu manejo representa um uso da terra que pode, potencialmente, contribuir para o bem estar rural e oferecer muitos dos mesmos serviços das florestas primárias. A presente proposta conduz a um processo de trabalho integrando aspectos deprodutividade, tanto biofísico como econômico, de manejo simplificado e eficiente dentro do contexto sócio produtivo da família rural, de integração de produtos madeiráveis e não madeiráveis da floresta secundária, de capacitação de grupos de interesse local para aplicar o manejo sustentável dessas florestas e de plena participação de todos os atores envolvidos.
Caracterização e avaliação de abelhas indígenas e de plantas melíferas utilizadaspara a produção de mel entre os pequenos agricultores da Amazônia Oriental
Valor financiado: R$ 39.969,10. Processo Nº 52.0794/01-0 CNPq/COAGR (Agricultura Familiar).
Código na Embrapa: 030203900
Período: Jan/2002 - Dez/2002
Coordenador: Dr. Giorgio Cristino Venturieri
Colaboradores: Dra. Patrícia Maria Drumond, MSc. Silvane Tavares Rodrigues, Dr. Mário Augusto Gonçalves Jardim e Dra. Raimunda Conceição de Vilhena Potiguara.
Código na Embrapa: 030203900
Período: Jan/2002 - Dez/2002
Coordenador: Dr. Giorgio Cristino Venturieri
Colaboradores: Dra. Patrícia Maria Drumond, MSc. Silvane Tavares Rodrigues, Dr. Mário Augusto Gonçalves Jardim e Dra. Raimunda Conceição de Vilhena Potiguara.
RESUMO - Apesar da meliponicultura (criação racional de abelhas indígenas) com fins comerciais estar ainda em seu estágio inicial de desenvolvimento, é cada vez maior o interesse dos pequenos agricultores por essa atividade. Em algumas regiões da Amazônia Oriental, por exemplo, já é possível encontrar ninhos de abelhas indígenas acondicionados em caixas de madeira e o melproduzido por elas disponível em garrafas de 1L para serem comercializadas. Contudo, essa atividade é ainda realizada de forma rudimentar e tem, até o momento, tido pouco retorno em termos comerciais. O presente projeto tem como meta final identificar espécies de abelhas, plantas e metodologias promissoras para a meliponicultura. Para que isso ocorra, serão coletados dados em quatro regiões distintas do estado do Pará: Bragantina, Tapajônica, Marajoara e Araguari/Tocantins. Nessas regiões, pretende-se: 1) descrever os locais de nidificação e a estrutura interna dos ninhos das espécies de abelhas indígenas criadas pelos agricultores locais; 2) identificar as plantas visitadas por essas abelhas; 3) caracterizar o néctar (em termos de volume e teor de açúcares) e o pólen dessas plantas; 4) conhecer as técnicas de manejo adotadas pelos agricultores locais e 5) registrar as aplicações e usos do mel e pólen feitos por esses agricultores. A aquisição dessas informações certamente possibilitará o desenvolvimento e aperfeiçoamento detécnicas de manejo, contribuindo para que a meliponicultura se consolide como uma fonte derenda econômica e ecologicamente sustentável.
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