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sexta-feira, 9 de março de 2012

A IMPORTÂNCIA DE COMO CRIAR EM LIBERDADE ABELHAS NATIVAS SEM FERRÃO BRASILEIRAS


   

 Abelhas Brasileiras não tem ferrão, dócil e de fácil manejo, podem ser criadas em liberdade nas varandas e no quintal de residências próximas a animais domésticos.

        ESPÉCIES DE MELIPONAS NATIVAS INDICADAS PARA CRIAÇÃO.
                                                       

JANDAÍRA (MELIPONA SUBNITIDA)



                
           URUÇÚ NORDESTINA (MELIPONA SCUTELLARIS)


                                                                 
                                                                       TIÚBA (MELIPONA COMPRESSIPES)  
URUÇÚ AMARELA (MELIPONA RUFIVENTRIS)

                                                                           
                                          MANDAÇAIA (MELIPONA QUADRIFASCIATA)


Ferroada de abelha dói e ninguém gosta de levar. No entanto, quem se interessa em criar o inseto e não quer correr risco de receber uma picada pode optar pelas espécies que possuem o ferrão atrofiado. Entre as mais conhecidas, estão as pertencentes à subfamília Meliponinae, com mais de 200 variedades. Também chamadas de abelhas indígenas ou sem ferrão, elas recebem diferentes nomes populares de acordo com a região onde estão localizadas. 

meliponicultura, como é denominada essa criação, já era conduzida pelos indígenas. Hoje, a atividade é praticada por pequenos e médios produtores de todas as regiões, com destaque para o Nordeste, onde é importante fonte de renda devido à venda de mel. 

O produto, cujo preço do litro pode chegar a R$ 100, é mais fluido e cristaliza-se mais lentamente que o da Apis mellifera, a abelha de origem europeia. Com a adoção de técnicas adequadas, é possível coletar de cinco a oito litros ao ano por caixa (usada para substituir os ninhos onde as abelhas se reproduzem e fabricam o mel). 
                                                       
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A criação de abelhas sem ferrão tem baixo custo e manejo fácil. Como as espécies são dóceis, não é necessário o uso de roupas e equipamentos de proteção para lidar com elas. Outra vantagem é que a atividade pode ser realizada até em áreas urbanas, como o quintal de uma residência, convivendo com pessoas e animais domésticos, desde que haja vegetação na vizinhança. Essas espécies vivem em colônias compostas por muitas operárias, que são as responsáveis pela construção e manutenção das colmeias, e por uma rainha geradora de ovos, que dão origem a novas abelhas.
Os ninhos, em geral, são instalados em troncos e galhos de árvores, mas também podem ser encontrados em mourões de cerca, alicerces de construção, cupinzeiros e locais subterrâneos, como formigueiros. 

Com ou sem ferrão, as abelhas têm uma função importante na natureza. São polinizadoras de plantas, permitindo a floração e a produção de sementes e frutos. 
RAIO X

CRIAÇÃO MÍNIMA: 2 caixas para criação caseira e 40 para atividade comercial 
CUSTO: caixas prontas custam R$ 50 cada 
RETORNO: dependendo da época da florada, a primeira coleta pode ser feita em 6 meses 
REPRODUÇÃO: necessário haver diferentes colônias, para não ocorrer cruzamento entre parentes 
MÃOS À OBRA

INÍCIO: buscar orientação de técnicos e visitar outros meliponicultores são sugestões para quem tem interesse em iniciar a atividade, além de conhecer as regras do Ibama para o registro dos criatórios. Clima quente e pouco inverno são ideais para a criação – Norte e Nordeste têm ambientes mais adequados à atividade. 

ESPÉCIES: entre as mais destacadas, estão uruçu nordestina, uruçu amarela,uruçu capixaba, mandaçaia, mulatinha-do-chão, mombuca, mandaçaia-do-chão, arapuá, jataí ,manduri, mandaguari, timirim, iraí, mirim, moça branca, canudo, borá, cupira, tiúba e jandaíra. 

CAPTURA: é importante que as abelhas sem ferrão sejam capturadas sem destruir as colônias ou os locais onde os ninhos estão instalados. Uma opção é fazer uma abertura na árvore, para coletar o material, e, em seguida, fechá-la com o uso de resina vegetal. Caixas-iscas são usadas em áreas de desmatamento mediante autorização do Ibama. Também podem ser compradas de criadores licenciados. 

NINHOS: essas abelhas podem ser criadas em caixas rústicas de madeira com tamanhos variados. Devem ficar a uma distância mínima de 0,5 metro entre si em prateleiras e de 1,5 metro em cavaletes individuais. Também podem ser usados outros materiais para a instalação das abelhas, como cabaças. Dentro, coloque um pouco de cerume e resina retirados de outras colônias para atrair o enxame. 

AMBIENTE: pode-se usar um galpão dotado de prateleiras com fácil acesso, fonte de água limpa nas proximidades e proteção contra ventos. Deve ficar perto de plantações – as abelhas costumam voar de 800 metros a 1,5 quilômetro em busca de alimento –, mas que não recebam pulverizações de agrotóxicos. 

CUIDADOS: sem ferrão, essas abelhas se defendem como podem. Ameaçadas, enrolam-se nos cabelos e nos pelos, entram em ouvidos, nariz e olhos e também lançam substâncias resinosas que ardem a pele. 

ALIMENTAÇÃO: em períodos sem flores, a sugestão é fornecer mel de Apis mellifera. Dissolva oito partes do produto para duas partes de água limpa em um recipiente ou use um xarope obtido da mistura de uma parte de açúcar, ou rapadura, e outra de água. Leve ao fogo até ferver e, quando esfriar, introduza na colmeia em um alimentador (pode ser feito com um pedaço de mangueira transparente com as pontas fechadas com algodão). 

REPRODUÇÃO: sensíveis ao cruzamento entre parentes, as abelhas sem ferrão devem ser criadas num ambiente em que haja muitas colmeias ou próximo de matas com enxames nativos


                                  CARTILHA DO IBAMA
                                       
































Gislene Almeida Carvalho-Zilse
Carlos Gustavo Nunes da Silva
Nelson Zilse
Hélio Conceição Vilas Boas
Alexandre Coletto da Silva
Jonilson Paulo Laray
Delci da Costa Brito freire
Warwick Estevam Kerr

Sumário

Apresentação ...................................................................................................................2
Amazônia: campeã mundial das abelhas sem ferrão .......................................................3
Melíponas e trigonas: os dois grandes grupos .................................................................3
Vantagens da criação de abelhas sem ferrão ....................................................................4
Diferentes tipos de manejo ...............................................................................................6
Passos da criação racional ................................................................................................6
  1. Fabricação da caixa: imitando a natureza ............................................................9
  2. Preparando o local: sombra, água fresca e flores, é disso que elas gostam ........10
  3. Captura das abelhas: passos necessários .............................................................10
  4. Fortalecer as colônias: abelhas fortes, produção garantida .................................12
  5. Multiplicação das colônias: dividir para crescer .................................................14
  6. colher e comercializar ..........................................................................................16


Apresentação


Esta cartilha é fruto do trabalho da equipe do subprojeto Abelhas e Polinização de plantas: da Várzea, que integra o componente Iniciativas Promissoras do Projeto Manejo dos recursos Naturais da Várzea - ProVárzea. O ProVárzea/Ibama faz parte do Programa Piloto para proteção das Florestas Tropicais do Brasil- PPG7, e seu objetivo é contribuir para que a várzea da calha do rio Solimões-Amazonas seja conservada mediante o uso sustentável dos seus recursos naturais. Para isso, trabalha em parceria com instituições governamentais e não-governamentais, organizações pesqueiras e comunitárias. Entre as ações do ProVárzea/Ibama está o apoio a projetos de manejo dos recursos da várzea por meio do componente Iniciativas promissoras.
Este componente visa desenvolver e testar novas formas de uso dos recursos naturais da várzea
que sejam sustentáveis e promovam o bem-estar da população ribeirinha. Atualmente há vinte
subprojetos em andamento e quatro em fase de contratação. Esses subprojetos ocorrem de forma integrada em 32 municípios dos estados do Pará e do Amazonas.
O subprojeto Abelhas e Polinização de Plantas da Várzea ensina os ribeirinhos de comunidades indígenas e não indígenas a criarem abelhas sem ferrão em caixas de madeira, desenvolvidas
pelo Grupo de Pesquisas em Abelhas, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - Impa.
Nessas caixas, as abelhas produzem e se reproduzem com facilidade, evitando o corte de árvores para a coleta do mel. Com isso, o subprojeto contribui para a conservação da floresta e para a saúde e a renda das famílias ribeirinhas, que têm no mel um alimento de alta qualidade e ainda
uma fonte alternativa de renda.

Três comunidades indígenas das etnias Sateré-Mawé, Mura e Mayoruna estão diretamente envolvidas, além de comunidades não indígenas nos municípios de Careiro Castanho e Paraná de Parintins. Todos no Estado do Amazonas.
Esta cartilha pretende contribuir com a disseminação da tecnologia de criação de abelhas sem ferrão na Amazônia. Os resultados apresentados são fruto da parceria do ProVárzea-Ibama com : a Fundação Djalma Batista/lnpa, e ainda do Inpa com a Fundação Nacional do Índio - Funai, . Superintendência da Zona Franca de Manaus - Suframa, e Fundação de Apoio Institucional Rio Solimões - Unisol.
Evandro Pires Leal Câmara
Gerente do componente Iniciativas Promissoras




Amazônia: campeã mundial em abelhas sem ferrão

Existem no mundo cerca de 20 mil espécies de abelhas. Grande parte dessas espécies não formam colônias e são conhecidas como abelhas solitárias. Entre as que formam colônias, de 300 a 400 espécies não possuem ferrão e estão reunidas num grupo chamado Meliponíneos.
Cerca de 200 espécies de abelhas sem ferrão vivem no Brasil, especialmente na região amazônica. Por isso, a Amazônia
é conhecida como o berço mundial das abelhas sem ferrão.

Criadores de florestas

Conforme o local onde vivem, as abelhas sem ferrão são responsáveis por 40% a 90% da polinização das árvores nativas. Por isso, têm uma função muito importante na formação das florestas, contribuindo também para manter a diversidade de plantas e animais que vivem na várzea.



Abelhas de paz

Os meloponíneos constroem ninhos em locais protegidos, como ocos de árvores. Como não desenvolveram ferrão, quando atacados se defendem como podem. Enrolam-se nos cabelos e pêlos, entram em ouvidos, nariz e olhos. Ou, então, lançam substâncias resinosas que ardem a pele.


Melíponas e trigonas: os dois grandes grupos


Melíponas são abelhas grandes, que chegam a medir um centímetro e meio. Fazem a entrada dos seus ninhos usando barro e própolis. As mais conhecidas entre elas são a jupará, a uruçu, a jandaíra e a mel-de-pau.


Trigonas são abelhas pequenas, como abelhas enrola-cabelo, lambe-olhos, mosquito, canudo, irapuá. A entrada de seus ninhos tem formato de tubo e é construída com cera.

















As mais criadas na Amazônia
Nome comum
Espécie
Jupará
Melipona Compressipes
Urucu-boca-de-renda
Melípona seminigra
Uruçu-boi
Melípona nebulosa
Nariz-de-anta
Melíponalateralis
Urucu-boca-de-ralo
Melíponarufiventris
Beiço
Melíponaeburnea
Jandaíra
Melípona fulva
Canudo
Scaptotrigona sp

Os meliponíneos constroem discos de cria que lembram cachos e armazenam mel e pólen em potes. Além de delicioso alimento, o mel de algumas espécies possui propriedades medicinais e pode render dinheiro para quem souber criar.



Vantagens da criação de abelhas sem ferrão

Essas abelhas não picam. Por isso, sua criação é barata e não exige roupas e equipamentos especiais.

São nativas e podem ser adquiridas por meio de caixas-iscas, capturadas em desmatamentos autorizados pelo Ibama ou compradas de criadores licenciados.




























O mel é um alimento saudável que pode substituir o açúcar, melhorando a alimentação e a saúde da família.

Das colméias é possível extrair mel, pólen, própolis e cera. Esses produtos são muito valorizados nos mercados da Amazônia.





Criar abelhas não ocupa muito tempo e permite renda extra para as famílias, em especial para mulheres, jovens e idosos.

As abelhas ajudam a polinizar as lavouras e os pomares, garantindo maior fartura de alimentos.






Diferentes Tipos de manejo

Esse é o jeito tradicional... ...mas existe a maneira racional



















Depois de pesquisar muito, alguns estudiosos das abelhas sem ferrão começaram a estudar formas de cria-las em caixas racionais. Assim, surgiu um sistema simples, barato, que facilita o manejo das colméias, Dessa forma, as abelhas têm condição de produzir mais e em menos tempo. Essa atividade é chamada meliponicultura e permite criações mais produtivas.

Os índios, caboclos e outros povos que vivem na Amazônia costumam extrair mel dos ocos dos paus. Às vezes, criam abelhas sem ferrão em cabaças, cortiços ou até mesmo nos locais onde elas fazem seus ninhos. Para retirar o mel, as colméias são praticamente destruídas e as abelhas têm muito trabalho para refazer suas moradias e produzir novamente. Isso prejudica a produção e pode até matar a colônia.

Passos da criação racional

É preciso fabricar caixas racionais e saber multiplicar as colônias.
Com boas floradas e manejo correto, em dois ou três anos dá para ter cem colméias produzindo. A venda de mel, própolis e cera pode render um bom dinheiro.









1. Fabricar as caixas para receber as colônias 2. Preparar o local onde ficarão as colméias









3. Adquirir e instalar os exames

4. Alimentar as colméias












6. Extrair e comercializar o mel

5. Multiplicar as colônias



Sem medo de errar
Antes de iniciar uma criação, convém buscar orientação dos técnicos e visitar outros meliponicultores. É importante conhecer as regras do Ibama para o registro dos criatórios.



Fabricação 1. Lixeira
d
Aqui as abelhas depositarão lixo, fezes e restos de alvéolos de cria. Possui 1 em de altura. Tem duas ripas pregadas sob a madeira em cada uma das extremidades, que servirão como pés da caixa.


a caixa

Imitando a natureza...











As colônias são locais onde existe ordem e limpeza. Na parte de baixo fica a lixeira. Depois vem o ninho, contendo discos de cria colocados uns sobre os outros, onde ficam os ovos e as larvas. Acima dos ninhos estão os depósitos de mel. As caixas racionais mantêm essa mesma ordem e são construídas em partes independentes, ajustadas umas sobre as outras.


2. Ninho
É onde as abelhas construirão os discos de cria (filhotes) e, algumas vezes, também poderão colocar potes de alimento. Com 7cm de altura, tem uma peça de madeira na base, deixando em cada lado um furo de 1 em, que servirá de ligação entre esse compartimento e a lixeira.



3. Sobreninho
Aqui as abelhas também construirão discos de cria, à medida que a colônia for crescendo e houver necessidade de mais espaço. Também tem 7 cm de altura, possui um losango na base e um furo na lateral traseira, para ventilação.



4. Melgueira
Local da colméia destinado a armazenar mel e pólen. Tem 5 cm de altura, contém três pequenas tábuas separadas entre si, deixando frestas que servirão de ligação com o sobreninho.




5. Tampa
Fecha a parte superior da colméia. Tem duas peças de madeira pregadas nas extremidades (parede externa) para facilitar a abertura da caixa.



Nome comum
Medidas (em cm)
Jupará
15 x 15 x 7
Urucu-boca-de-renda
25 x 25 x 7
Uruçu-boi
21 x 21 x 7
Nariz-de-anta
21 x 21 x 7
Urucu-boca-de-ralo
15 x 15 x 7
Beiço
21 x 21 x 7
Jandaíra
15 x 15 x 7
Canudo
25 x 25 x 7



Medidas internas da caixa
A caixa é toda construída em madeira de 2,5 a 3cm de espessura, o que é fundamental para manter a temperatura interna da colônia. A madeira não deve ser tratada para não prejudicar as abelhas. As medidas internas da caixa são ajustadas para cada espécie, conforme a tabela:



2. Preparando o Local:
Sombra, água fresca e flores, é disso que elas gostam.


Meliponário é o nome do local onde ficam as colméias. Pode ser um galpão, construído para abrigar as caixas ou um agrupamento de caixas colocadas próximas umas das outras. O mais importante é que deve ser:
.um lugar afastado das casas e dos animais domésticos;
fácil acesso, para facilitar o manejo e a vigilância;
com fontes de água limpa nas proximidades;
sombreado e abrigado de ventos fortes;
com flores durante a maior parte do ano;
longe de plantações onde são pulverizados agrotóxicos, inimigos mortais das abelhas.


De olho nas floradas


Antes de iniciar a criação convém observar quais as principais plantas que dão flores e em que época do ano ocorrem as floradas
que as abelhas visitam para coletar néctar e pólen (samborá). As abelhas costumam voar de 800 m a 1,5 km em busca de alimento. Vale lembrar que são necessárias flores de cem árvores para alimentar cada colônia.


Cuidado!

Algumas abelhas têm o hábito de coletar
fezes, suor ou outras substâncias que podem prejudicar a saúde humana. Por isso, as colméias devem ficar bem longe de depósitos de lixo, privadas, esgotos e fossas.

Galpão próprio

Para facilitar o manejo, os meliponicultores constroem um galpão sem paredes e com prateleiras, onde são colocadas as caixas. O galpão deve ser construído com o material disponível na região. Madeira com cobertura de palha é ideal para manter a temperatura agradável.

Instalações das caixas

Os criadores costumam colocar as caixas a uma distância mínima entre si de 0,50 m (em prateleira) ou de 1,50 m (em cavaletes individuais). A entrada das colméias deve ficar desimpedida para facilitar a movimentação das abelhas.
Muito cuidado para não colocar colméias de espécies diferentes ao lado umas das outras. Cada prateleira deve ter colméias da mesma
espécie. Quando fora do galpão, aconselha-se que fiquem protegidas da chuva e distantes de árvores como mangueiras e castanheiras. A queda dos frutos pode danificar a caixa ou machucar o criador

Proteção extra

Formigas e outros insetos costumam atacar as colméias, Por isso, convém manter as caixas bem fechadas e com os pés protegidos. A fita adesiva é companheira fiel do criador e deve ser usada para vedar as frestas que se formam entre as diferentes partes da caixa.
Para impedir a entrada de formigas, pode-se usar tampinhas de refrigerantes ou copos de café descartáveis, cheios de óleos de andiroba ou copaíba, nos pés das caixas.
Vale também enrolar, nas pernas das prateleiras, espuma encharcada em óleo queimado.



3. Captura de abelhas

Passos necessários


Passo1

Reunir o material necessário para transferir
as abelhas:


Passo2
Com a motosserra faz-se a abertura do tronco, que deve ser mantido na posição original. É preciso o máximo cuidado para não prejudicar os discos de cria e, se possível, encontrar a rainha.

Item
Para que serve
Caixa vazia
Para a nova colônia
Formão
Abrir as colméias
Fita adesiva
Vedar as frestas da caixa
Torquês
espécie
Caneta e caderno
Anotar informações
Açúcar cristal ou melado
Alimentação das colônias
Água limpa
Limpeza
Pano limpo
Limpeza
Faca de serra
Uso geral


Passo3
Colocam-se os discos de cria nascente dentro do ninho da caixa racional, e os discos com postura nova (mais claros) em cima dos discos de cria nascente. Convém colocar bolinhas de cera, como se fossem pilares, entre os discos. Assim, as abelhas podem sair das células e se movimentar livremente.







Passo 4
A caixa racional deve ficar com a entrada voltada para a mesma direção em que estava a entrada da colônia no tronco. Colocar um pouco de cera do antigo ninho na abertura da caixa estimula a chegada das abelhas, pois elas se sentirão atraídas pelo cheiro.


Passo 5
A rainha deve ser colocada no interior da caixa com muito cuidado. No caso das meliponas, se ela morrer ou não for encontrada, não tem problema. Em breve nascerá outra. Para as trigonas, é preciso que haja uma realeira (célula de cria maior do que as outras) nos discos de cria a serem transferidos, pois é dessa célula que nascerá uma princesa (rainha virgem).

Passo 6
Com a ajuda de um “chupador”, transfere-se o maior número possível de abelhas para a nova moradia. As abelhas novas, que ainda não conseguem voar, serão importantes para o futuro desenvolvimento da colônia. È fácil reconhecê-las, pois elas são mais claras e lentas do que as adultas.


Passo 7
Depois de colocar as abelhas na caixa, esta deve ser vedada para evitar ataques de inimigos naturais.

Passo 8
Para o transporte, a caixa deve ser fechada à noite, quando as abelhas já se recolheram.

















No transporte, todo cuidado é pouco.

A entrada da caixa deve ser fechada
com tela galvanizada ou de alumínio. O transporte deve ser feito à noite, horário em que todas as abelhas estão na colônia. Se a viagem durar vários dias, a colônia deve ser alimentada artificialmente antes de ser fechada.

Importante:
  • Cuidado para não virar ou balançar a caixa.
  • Deve-se depositá-la em local definitivo.
  • Não abrir a caixa imediatamente após o transporte, pois as abelhas estarão agitadas e poderão brigar, matando umas às outras.
  • A entrada da colônia deve ser aberta somente à noite para que as abelhas se acostumem com o novo ambiente.


Transporte do tronco
Alguns criadores preferem fazer a transferência da colônia no próprio meliponário. Neste caso, convém fechar a entrada do tronco à noite e só abri-la no local definitivo. O tronco é transportado sempre na posição em que estava na natureza. No meliponário, a entrada da colméia deve ficar na mesma altura da caixa racional. Os procedimentos de transferência são os mesmos da captura de abelhas, detalhados na página anterior.

4. Fortalecer as colônias:

Abelhas fortes, produção garantida.

A transferência de local perturba as abelhas e enfraquece as colméias. Alimentação e cuidados especiais possibilitam fortalecer e a multiplicar as colônias. Essa é a base para o crescimento do meliponário.



Reforço na alimentação
O alimento é normalmente retirado da própria natureza. Na falta de florada e nos períodos em que se faz a multiplicação ou a transferência das colônias, o alimento natural pode não ser suficiente. A alimentação artificial, por meio de xarope, vai complementar a falta momentânea de alimento.

Como preparar o xarope
Colocar um litro de água para ferver. Quando começar a fazer bolhas, desligar o fogo, juntar um quilo de açúcar ou meio quilo de melado de cana e mexer até dissolver a mistura. O xarope deve esfriar até que fique na temperatura do ambiente. Só depois é que poderá ser dado às abelhas.

Forma de alimentar as abelhas

Alimentador interno
Podem ser usados copinhos de café ou
de iogurte, contendo xarope, que serão colocados na parte da caixa onde fica a melgueira. Para que as abelhas não se afoguem, deve-se colocar dentro do copo uma pequena grade, um pedaço de cera alveolada ou até mesmo pequenos pedaços de graveto.



Dando uma “força” para a natureza

Reforço de campeiras
Essa técnica serve para colônias fracas, com poucas campeiras, mas com vários discos de cria. Basta trocar de lugar essa caixa com a de uma colônia forte, com grande população e muitos discos de cria nascente. A troca deve ser feita pela manhã e somente entre abelhas da mesma espécie.

Reforço de crias nascentes
Quando a colônia está produzindo poucas crias, basta retirar um ou dois discos de cria nascente de uma colônia forte da mesma espécie e introduzir na caixa da colônia fraca. Mas cuidado para não enfraquecer a outra colônia.

Substituição de rainhas
Todo ano, ao multiplicar suas caixas, o produtor deve trocar pelo menos duas
rainhas fecundadas da mesma espécie com outros criadores, para evitar o enfraquecimento de suas colméias.

Seleção de rainhas
A seleção de rainhas aumenta a produtividade de mel e pólen. Deve­
se capturar a rainha da colméia mais produtiva, juntamente com abelhas novas ou recém-nascidas. Em seguida, prende-se a rainha em um recipiente telado (pode ser um bóbi de cabelo). O bóbi deve ser fechado com uma pequena camada de cera da colônia onde a rainha será introduzida. Na outra extremidade coloca-se algodão embebido em alimento artificial. Esse recipiente é colocado na caixa, deixando que as próprias operárias raspem a cera e libertem a rainha. Na caixa que ficou órfã nascerá uma nova rainha com a mesma produtividade herdada da mãe.


Combatendo inimigos naturais


Forídeos

São moscas pequenas e muito rápidas no vôo, cujas larvas se alimentam de pólen, mel e fezes das abelhas. As larvas se multiplicam, infestam toda a colônia e destroem as células de cria.

Tela Barreto
É uma tela de plástico quadrada, pouco maior que as bordas da colméia, com extremidades presas a pequenas tábuas. Colocar sobre
a colméia logo após a abertura da tampa.
Em seguida, soprar a colméia e esmagar os forídeos que entrarem entre a tela e a madeira lateral da colméia. Convém repetir esse procedimento dois a três dias seguidos, até não haver mais forídeos dentro da colméia.

Armadilha
Fazer um pequeno furo na tampa do tubo de filme fotográfico, cortar um pedaço de canudo de refrigerante de 1,5 cm e introduzir na tampa do tubo. Colocar cerca de 1 cm de vinagre no tubo e tampar. Pôr a armadilha no interior da caixa.


FORMIGAS
Colocar pés (pregos) no fundo da caixa
deixando-os nivelados, e mantê-los dentre de copos com óleo de andiroba ou copaíba Vale também amarrar uma espuma embebida em óleo queimado no cavalete ou nos pés da prateleira.


Lagartixas
Fazer uma espécie de funil, como o gargalo de garrafas pet, e pregar na entrada da caixa. Dessa forma, as lagartixas não poderão se aproximar da colônia.


CUIDADO!
Não é aconselhável usar nenhum tipo de inseticida, pois isso pode matar a colméia. Todas as operações devem ser feitas com muito cuidado para não balançar a caixa. Em seguida, deve-se passar fita crepe nas frestas da tampa.


5. Multiplicação de colônias
Dividir para crescer


Quando fazer a multiplicação?
o verão, período mais seco do ano, é o mais indicado. O transplante deve ser feito em dias de sol, de preferência no período da manhã. Assim, as abelhas trabalham rapidamente na formação da nova colméia.

A colméia está pronta quando:
possui grande população de abelhas;
tem vários discos de cria;
possui rainha forte e que põe muitos ovos; apresenta potes de alimento no ninho e
no sobreninho.


Procedimento da multiplicação de colônias







PASSO 1
Montar a caixa ‘filha’, fechando o furo de ventilação com cera ou barro. Colocar a parte do ninho sobre a lixeira e fechar as frestas com fita adesiva ou barro.

PASSO 4
Observar onde se encontra a rainha. Ela deve ficar onde acontece a postura.

PASSO 7
Alimentar artificialmente a caixa “filha”, se não houver alimento na caixa.















PASSO 2
Abrir o ninho e o sobreninho com o auxilio do formão.

PASSO 5
Colocar o sobreninho com discos de cria nascente em cima do ninho vazio.

PASSO 8
Colocar a tampa e passar a fira crepe ou barro nas frestas para evitar a entrada de inimigos naturais.


















PASSO 3
Verificar se a colônia a ser multiplicada está forte e em condições de ser dividida.

PASSO 6
Colocar o sobreninho vazio em cima do ninho que contém postura nova e rainha.

Passo 9
Levar a caixa-mãe a uma distância mínima de 10 metros do local de origem, deixando a caixa-filha no lugar original da caixa-mãe.









6 COLHER E COMERCIALIZAR












A recompensa pelo bom trabalho
Para uma boa produção é necessário selecionar as melhores colônias. Em
geral, os criadores trabalham com a
meta de um número de colônias que seja condizente com a quantidade de floradas. É aconselhável não ter mais de 50 caixas num mesmo local. No primeiro ano, eles se dedicam a multiplicar suas colméias. Quando atingem um número suficiente de caixas, reservam uma parte para produzir e outra parte para continuar o processo de multiplicação. As colméias destinadas a produzir não devem ser alimentadas artificialmente por, pelo menos, 60 dias antes da colheita.

Muita Higiene na hora da coleta


Melgueiras lotadas de potes fechados indicam que chegou a hora da colheita. Apenas o mel de potes fechados pode ser colhido. Para fazer a coleta é preciso abrir a tampa da caixa, retirar a melgueira e levá-la para um local limpo. Com a faca se faz um pequeno buraco no pote e com uma seringa ou uma bomba a vácuo retira-se o mel, que é colocado em uma vasilha limpa e esterilizada. Após ser lavada em água corrente, a melgueira com os potes vazios volta para a caixa. A higiene é fundamental para evitar que o mel se estrague. Algumas espécies armazenam água em potes. Essa água não deve ser misturada ao mel para não azedá-lo.
Organizando-se para comercializar
Todo mundo conhece o velho ditado: "andorinha só não faz verão". Isso vale também para os produtores de mel. Mesmo sozinho, vale a pena iniciar uma criação de abelhas sem ferrão. Quando pequena, a criação serve para alimentar a família e o que sobra pode ser vendido na própria comunidade.
Porém, algumas experiências mostram que vale a pena se organizar com os vizinhos e investir em criatórios maiores, para atender ao mercado que oferecer preços melhores. Algumas associações de produtores criam marcas e embalagens especiais e há até quem se arrisque a vender para outros mercados, em que o mel da Amazônia é mais valorizado.


Em comunidade


Antes de iniciar a criação de abelhas sem ferrão vale a pena entrar em contato com técnicos que vão orientar a comunidade a realizar a criação em conjunto. È possível, por exemplo, fazer um “inventário folístico”, ou seja, conhecer todas as plantas que produzem flores, em que época florescem, quais as espécies visitadas por abelhas e saber que quantidade de caixas poderá dar conta daquelas floradas. Da mesma forma, os técnicos ensinarão a beneficiar e a comercializar em conjunto, para alcançar melhores preços. Vale a pena reunir as pessoas, estudar esta cartilha e buscar auxilio para iniciar a experiência. Não é á toa que a criação de abelhas sem ferrão é considerada uma iniciativa promissora na Amazônia!


Os autores são técnicos e pesquisadores do Grupo de Pesquisas em Abelhas, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
Edição de texto: Tereza Moreira
Projeto gráfico: Luiz Daré
Ilustrações: Rodrigo So
Revisão: Maria José Teixeira e Vitória Rodrigues
CATALOGAÇÃO NA FONTE
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS

C928 Criação de abelhas sem ferrão / Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Projeto Manejo dos Recursos Naturais da Várzea; autores, Gislene Almeida Carvalho-Zilse, Carlos Gustavo Nunes da Silva, Nelson Zilse ... [et ai.]. - Brasma: Edições IBAMA, 2005. 27p. 21 em. - (Inidativas Promissoras, 2)

ISBN 85-7300-191-7

1. Apicultura - Amazônia. I. Carvalho-Silze, Gislene Almeida. 11. Silva, Carlos GustavoNunesda.III.Zilse, Nelson. IV. InstitutoBrasileirodoMeioAmbienteedos Recursos Naturais Renováveis. Projeto Manejodos Recursos Naturaisda Várzea.
CDU (2.ed.) 638.1

Para mais informações
Grupo de Pesquisas em Abelhas
Coordenação de Pesquisas em Ciências Agronômicas Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA Caixa Postal 478
Manaus - AM - CEP 69083-060
Tel.: (92) 643.3281
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A importância das abelhas nativas para a conservação das florestas
Por
Olímpio Menezes*

As abelhas são seres fundamentais para a manutenção da vegetação natural e cultivada, pois através da polinização e conseqüente produção de frutos e sementes, contribuem para a perpetuação de muitas espécies nativas e de culturas agrícolas. São importantes formadores de renda para as populações rurais e peri-urbanas, pois aumentam e melhoram a produção de frutos além de possibilitar a comercialização de mel, própolis, pólen e das próprias colônias.

 No entanto, apesar desse papel como elemento fundamental à sustentabilidade das áreas com vegetação natural, a maioria da população desconhece a existência e a importância das nossas abelhas nativas. Isso é verificado quando falamos de abelhas: a primeira referência que se tem é a abelha de ferrão (Apis mellifera) conhecida como abelha italiana, atualmente africanizada, resultado entre o cruzamento de três espécies introduzidas no Brasil a partir do século XVI.

Os meliponíneos, assim chamados por pertencerem à subfamília Meliponinae, apesar de apresentarem uma grande diversidade (mais de 300 espécies), são desconhecidos da maioria das pessoas.  São conhecidas como abelhas sem ferrão ou ainda abelhas índigenas ou nativas do Brasil. Muitas dessas abelhas, ainda desconhecidas pela ciência, estão na condição de risco de extinção e outras já desapareceram pela ação dizimadora do homem desde o início da colonização. Assim, moça-branca, jataí, mosquito, uruçu, entre outros tipos de abelhas nativas, são ignoradas pelas pessoas, não raro confundidas com outras espécies de insetos e correm o risco de desaparecer nos ambientes alterados pela atividade humana.

A derrubada das florestas e o surgimento de pequenas ilhas de mata (fragmentação) fizeram com que diminuísse o número de colônias de muitas de nossas abelhas nesses ambientes, favorecendo o processo de endogamia (cruzamento entre indivíduos aparentados). A endogamia pode levar a morte da população em algumas gerações, resultando também no desaparecimento  de algumas espécies vegetais visitadas por essas abelhas, desestabilizando toda a rede de interrelações existente nos ecossistemas e afetando o próprio homem.

Aliados ao desmatamento e à fragmentação, existem ainda graves problemas como as queimadas, aplicação indiscriminada de agrotóxicos e a ação dos meleiros (pessoas habilidosas em encontrar ninhos dessas abelhas), que derrubam as árvores onde elas habitam para retirar o mel e o pólen (saburá), desestruturando o ninho e abandonando as crias, que se tornam  presa fácil para os predadores.

O mais grave é que as rainhas dessas espécies de abelhas, quando acasaladas e já em fase de postura, não conseguem voar, pois apresentam o fenômeno da fisiogastria, ou seja, seus abdomens se dilatam bastante, apresentando-se desproporcionais em relação ao tamanho de suas asas. As abelhas-operárias, obedecendo ao instinto animal e à séculos de evolução, permanecem no local da depredação tentando proteger a rainha e acabam servindo de alimento para outros predadores.
Essas laboriosas abelhas ficam incansavelmente voando de flor em flor a procura de alimento: néctar (fonte de carboidrato), pólen (fonte de proteínas, minerais, etc.) e levam aos seus ninhos, onde são armazenados em potes feitos de cerumes (mistura de cera e resinas).

As resinas são coletadas nas inúmeras árvores visitadas pelas abelhas; a cera é produzida pela ingestão de mel e pólen, que são metabolizados e transformados em pequenas placas de cera. A cera sai dos tergitos abdominais, de onde é retirada com o auxilio das patas traseiras, misturada à resina ou armazenada para posterior utilização.
Os ninhos dos meliponíneos são encontrados em ocos de árvores, muros de pedras, nos galhos de árvores, no solo ou em cupinzeiros e formigueiros, habitados ou não, pois vivem em perfeita simbiose com essas classes de insetos sociáveis.

Estas abelhas sofrem muito com a destruição do seu ambiente natural, encontrando-se sem opções de locais para fazerem seus ninhos. O desmatamento aumenta a incidência direta dos raios solares nos ninhos que porventura permaneçam no local, aumentando a temperatura ambiente e a umidade relativa do ar no interior das colônias. Além disso, suas fontes de alimentos são reduzidas.

E para salvar nossas abelhas indígenas, o que fazer?
Segundo pesquisadores do tema, serão necessárias algumas ações primordiais a serem tomadas por todos envolvidos:
1-        Que cada criador brasileiro, com consciência ecológica, crie sessenta colônias de uma única espécie de abelha sem ferrão de sua região, para evitar a endogamia;
2-        Que este processo seja iniciado com as espécies de Melipona de cada região, as mais atacadas por meleiros e as que estão mais próximas da extinção;
3-        Esses criadores, que realizam divisões artificiais, deverão entregar, todos os anos, uma ou duas colônias para casas próximas as escolas de seu bairro, e colocar colônias em matas da região a fim de iniciar ou incrementar suas populações nessas matas;
4-        Que todas as universidades, das regiões em que existam meliponínios e cursos de Biologia, Agronomia, Engenharia Florestal ou Zootecnia, criem um meliponário com sessenta colônias de abelhas nativas para demonstração, experimentação e estudos, colônias essas compradas dos criadores (e não buscadas no mato);
5-        Uma atenção toda especial deve ser dada ao plantio das árvores e arbustos que lhes sejam úteis como pasto e abrigo
6-        Finalmente, há necessidade de termos campanhas de educação ambiental, sobre as nossas abelhas, ressaltando que elas não representam perigo algum para as pessoas e delas depende a polinização de muitas plantas e conseqüentemente a  produção de fruto que alimentam a fauna e de sementes que garantem a perpetuação da floresta.

                                     
                                                         abelha 

2 comentários:

  1. Olá,

    há uma casinha de abelhas jataí em casa...e ocorreu um acidente e a casa foi destruida..elas estão voando perto do buraco onde estava a casa...que fazer para ajudar a fazer a casa rapidamente no mesmo lugar??...qual a materia prima que elas usam para fazer a casinha que eu poderia disponibilizar pra elas em abundancia ?

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    1. Olá, modelos de caixas você encontra com facilidade no youtube, principalmente para jataí.
      Acredito que se você recolocar uma caixa nova e se possível reutilizar todo o material da caixa estragada como, discos de cria, cera e própolis, talvez elas consigam se fortalecer a partir daí. Mas a caixa nova deve estar no mesmo lugar da antiga. Espero que de certo.

      abraços


      www.meliponarioemadeira.wix.com/hobby

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